Seqüelas de desnutrição protéico-calórica

Código: E64.0

Exclui:

desenvolvimento atrasado conseqüente a desnutrição protéico-calórica (E45)

Relacionados:

Descrição: Deficiência de Proteína

Sinônimo: Deficiência de Proteínas;Deficiência Proteica;Desnutrição Proteica;Subnutrição Proteica

Definição: Situação nutricional produzida pela deficiência de proteínas na dieta, caracterizada por alterações enzimáticas adaptivas no fígado, aumento nas aminoácido-sintetases, e diminuição da formação de ureia, preservando, assim, o nitrogênio e reduzindo sua perda na urina. O crescimento, a resposta imune, o reparo tecidual, e a produção de enzimas e hormônios são alguns dos aspectos prejudicados pela deficiência severa de proteínas. A deficiência de proteínas pode também surgir como consequência da ingestão adequada de proteínas caso as proteínas sejam de má qualidade (i. é, o conteúdo de um ou mais aminoácidos é inadequado, tornando-se portanto, o fator limitante na utilização de proteínas). 

Descrição: Desnutrição Proteico-Calórica

Sinônimo: DEP;Desnutrição Energético-Proteica;Desnutrição Proteico-Energética;Marasmo

Definição: Apresenta como condicionantes biológicos a deficiência energética e proteica com redução de massa muscular e adiposa. Os grupos mais vulneráveis são o dos idosos e o das crianças menores de cinco anos, causando atraso no crescimento e desenvolvimento. Pode apresentar-se em forma leve, moderada ou grave e, quanto à cronologia, pode ser pregressa ou recente. (GOUVEIA 1999) 

CAPÍTULO : Capítulo IV - Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas

GRUPO : E65-E68 - Obesidade e outras formas de hiperalimentação

CATEGORIA : E64 - Seqüelas de desnutrição e de outras deficiências nutricionais

SUBCATEGORIA : E64.0 - Seqüelas de desnutrição protéico-calórica

Fígado

Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.

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